Cirurgia de retina: restaurando a estabilidade e a vitalidade visual

A Cirurgia de Retina costuma ser recomendada em casos de pacientes acometidos pelo descolamento de retina, condição na qual a área responsável por receber a luz e enviá-la ao cérebro, formando a visão, se desloca de sua posição original. 

Essa doença é diagnosticada, em sua maioria, em pacientes com mais de 60 anos, mas também pode atingir pessoas de todas as idades. Se não for tratada o quanto antes, pode resultar na perda irreversível da visão.

O que é retina?

A retina é uma camada fina e sensível à luz que se encontra na parte mais interna do olho. Ela desempenha um papel fundamental na captação da luz que entra no olho e na conversão dessa luz em impulsos elétricos. 

Esses impulsos são transmitidos ao cérebro, onde ocorre o processo de formação das imagens. Devido à sua composição de tecido nervoso, doenças que afetam a retina podem ser graves.

Quais são as principais doenças que atingem a retina?

• Retinopatia diabética
• Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
• Retinopatia hipertensiva
• Retinopatia miópica
• Descolamento de retina
• Infecções (toxoplasmose e rubéola)
• Tumores intraoculares

Os tratamentos para descolamento de retina

O tratamento para o descolamento de retina pode variar de acordo com a gravidade do problema, e a escolha do procedimento adequado depende das avaliações e exames realizados pelo médico oftalmologista. Em muitos casos, a cirurgia de descolamento de retina é a opção recomendada.

Em geral, a maioria dos pacientes requer apenas uma cirurgia para corrigir o descolamento de retina, embora haja situações que exijam múltiplos procedimentos.

Vale ressaltar que o paciente tem grande responsabilidade no resultado da cirurgia, por isso, é muito importante seguir à risca todas as recomendações médicas tanto antes quanto após a operação.

Como é feita a cirurgia de retina

Nos casos de descolamento de retina, o tratamento pode variar de acordo com a gravidade do problema, no entanto, a recomendação costuma ser cirúrgica. Existem 4 principais técnicas utilizadas para a cirurgia de descolamento de retina. Entenda um pouco mais sobre cada uma delas.

Retinopexia com introflexão escleral: é colocada uma faixa de silicone ao redor do olho com o intuito da esclera se aproximar da retina. Essa faixa é definitiva e costuma ficar no olho do paciente para o resto da vida.

Criopexia: procedimento no qual o cirurgião utiliza uma sonda especial para realizar cauterização por congelamento na área em que ocorreu a ruptura ou descolamento da retina. Esse congelamento resultará na formação de uma cicatriz ao redor da área congelada, contribuindo para a proteção da retina. 

Vitrectomia Via Pars Plana: nessa técnica, o médico remove o vítreo juntamente com outros tecidos para reposicionar a retina descolada. Em seguida, gases ou líquidos são injetados na cavidade para que a retina retorne à sua posição original. Com o tempo, a substância injetada na cavidade do vítreo será absorvida ou removida em uma nova cirurgia, e o espaço será preenchido novamente com fluido corporal. A vitrectomia pode ser combinada com a cirurgia de catarata e outras técnicas mencionadas anteriormente. 

Retinopatia pneumática: o cirurgião injeta gás na cavidade da retina ocupada pelo vítreo na retina. A função do gás injetado é de empurrar a membrana descolada contra a retina, evitando o deslocamento. Assim, sem a pressão exercida pelo vítreo, a retina volta ao seu lugar. Essa técnica é usada em casos bem específicos.

Fotocoagulação a laser: queimadura/cauterização ao redor do rasgo ou buraco identificado na retina. Esse procedimento é frequentemente recomendado para casos de retinopatia diabética proliferativa, degenerações retinianas periféricas, rupturas retinianas e descolamento de retina.

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