Como escolher o neuroftalmologista certo?
Postado em: 30/01/2024
Às vezes, quando os nervos que conectam os olhos ao cérebro são danificados, eles enviam ao cérebro sinais ou mensagens visuais incorretas. Se isso acontecer, seus olhos podem se cruzar ou se mover quando você não quiser. Você pode ter pálpebras caídas, dores de cabeça e visão dupla ou embaçada. Em casos mais graves, pode até perder completamente a visão.
Quando você enfrenta problemas de visão como esses, é importante considerar uma consulta com um neuroftalmologista. Esse especialista trata condições neurológicas que afetam os olhos e o cérebro, incluindo questões relacionadas ao sistema endócrino e casos associados a certos tipos de câncer. A escolha de um médico qualificado é crucial para um tratamento eficaz. Confira dicas para escolher o profissional certo:
1. Converse com seu oftalmologista regular
É importante destacar que você deve consultar seu oftalmologista regular para um exame oftalmológico completo antes de buscar atendimento especializado. Esses exames ajudam a determinar a necessidade de cuidados específicos e qual tipo de especialista pode oferecer um diagnóstico mais preciso para seus problemas visuais. Muitas vezes, um neuroftalmologista requer um encaminhamento do oftalmologista regular ou neurologista.
2. Verifique a formação e especialidade do profissional
Essa dica é imprescindível para uma escolha informada. Detalhes como formação e especialização revelam o comprometimento do neuroftalmologista que você pretende consultar. Quais cursos ele concluiu? Possui alguma especialização? Essas são perguntas que devem ser respondidas antes de agendar uma consulta.
Verifique se o neuroftalmologista em questão possui título de especialista, uma informação acessível no site do Conselho Federal de Medicina (CFM). A qualificação desse profissional é um indicativo se ele é o neuroftalmologista adequado para suas necessidades, proporcionando confiança na resolução do seu problema visual.
3. Consulte familiares e amigos
Converse com pessoas na sua região que já tenham consultado um neuroftalmologista. Tiveram uma boa experiência? Se sim, podem recomendar o profissional.
4. Pesquise referências
Já procurou no Google por avaliações e referências de um médico? E no Facebook? Atualmente, essa prática é comum. Por meio dessas avaliações, uma clínica ou consultório com nota baixa é excluído das opções. Essa pesquisa também é importante para escolher médicos, como um neuroftalmologista de confiança.
O que faz um neuroftalmologista?
A neuroftalmologia trata das manifestações oculares relacionadas a problemas do sistema nervoso central como, por exemplo, os nervos ópticos, responsáveis por transmitir os impulsos nervosos para o cérebro decodificar as imagens. Neste contexto, é crucial um trabalho conjunto do neuroftalmologista com neurologistas e neurocirurgiões.
Além disso, a parte neurológica da visão pode ser afetada por doenças gerais do organismo. Assim, o neuroftalmologista pode precisar da colaboração de profissionais de outras áreas, como endocrinologistas e oncologistas, para uma compreensão mais abrangente de cada caso.
Durante a avaliação neuroftalmológica, o médico examina o histórico clínico do paciente e realiza uma análise detalhada do sistema visual, além do exame oftalmológico completo. Exames específicos abrangem a movimentação dos olhos, das pálpebras, reações pupilares, fundo de olho e campo visual. O profissional avalia ainda exames laboratoriais e de neuroimagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Quais doenças são tratadas pelo neuroftalmologista?
O neuroftalmologista dedica-se ao tratamento de condições que afetam o nervo óptico, o músculo ocular e o córtex visual do cérebro. Alguns dos problemas tratados por esse especialista incluem:
Neuropatia óptica: qualquer condição que afete o nervo óptico, como neurite óptica, isquemia do nervo óptico e neuropatia óptica hereditária.
Diplopia: a diplopia, conhecida também como visão dupla, é uma condição em que uma pessoa enxerga duas imagens do mesmo objeto. Pode ser causada por problemas musculares oculares ou nervosos.
Distúrbios da pupila: condições que impactam o tamanho e a reação das pupilas, incluindo anisocoria, midríase, miose e pupilas não reativas.
Distúrbios do movimento ocular: englobam condições que afetam a capacidade de mover os olhos adequadamente, como estrabismo, nistagmo e paralisia do nervo oculomotor.
Cefaleia e enxaqueca: condições que podem ser acompanhadas de sintomas visuais, como dor de cabeça associada à aura.
Tumores orbitais e intracranianos: tumores que impactam os olhos ou o cérebro e podem afetar a visão.
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